O sistema de injeção eletrônica foi criado para substituir os carburadores e melhorar o desempenho dos automóveis. Sua principal função é controlar a quantidade de ar e combustível que entra no cilindro.

 

O volume de combustível, seja álcool, gasolina, diesel ou GNV, a ser injetado depende da quantidade de oxigênio disponível e de outros fatores como pressão, umidade e temperatura. A injeção eletrônica se vale da ajuda de sensores que medem essas variáveis e repassam as informações para a central.

 

Com esse sistema, a queima da mistura de ar e combustível é muito mais eficiente, se comparada à combustão feita com o auxílio dos antigos carburadores. Além disso, o sistema de injeção eletrônica ajudou a diminuir bastante a emissão de gases poluentes na atmosfera.

 

Como identificar problemas na injeção eletrônica?

 

Motor engasgando e com pouco rendimento, marcha lenta irregular e pouca potência do automóvel são alguns dos principais problemas relacionados à injeção eletrônica. Os problemas mais comuns são:

 

1- Partida a frio

 

Todas as motos têm um pouco de dificuldade para darem a partida em dias muito frios. Porém, quando esse tipo de comportamento começa a aparecer também em dias mais quentes (quase todo o ano aqui no Brasil), pode ser o indício de algum problema.

 

Nas motos com injeção eletrônica, existe um sensor que envia a temperatura do motor para a central eletrônica da moto, a ECU, que vai calcular a melhor mistura de ar e combustível para fazer a queima com o motor frio.

 

Porém, se este sensor, conhecido como EOT, apresentar alguma falha, ele pode estar enviando a temperatura errada para a ECU, liberando menos combustível e fazendo a moto ter dificuldades em pegar. Nesses casos, é preciso substituir o sensor.

 

seu carro esta apresentando um consumo excessivo de alcool pode ser problema na injecao eletronica

 

2- Falha na marcha lenta

 

Nas motos carburadas, o componente responsável por fornecer ar à mistura ar-combustível era mecânico e ficava sempre numa posição fixa. Nas motos injetadas, porém, esse componente é eletrônico e trabalha de maneira distinta, fazendo a moto ter uma marcha lenta irregular e até afogar quando está com algum defeito.

 

O atuador da marcha lenta, ou IACV, só pode ter um problema diagnosticado quando a moto já apresenta irregularidades na marcha lenta, ou por meio de um scanner de moto, que fará uma varredura no sistema para verificar algum mau funcionamento do atuador.

 

Por isso, o maior cuidado aqui é com a manutenção preventiva, aconselhando sempre ao cliente a fazer um check-up pelo scanner para evitar que o problema aconteça.

 

3- Consumo excessivo de combustível

 

Outro problema comum nas motos injetadas é o excesso de consumo de combustível. Esse problema pode ser causado por diversos fatores e podem se agravar com o tempo. Abaixo, selecionamos os principais para você ficar de olho:

 

Combustível de má qualidade

 

O combustível ruim não tem a quantidade de gasolina ou etanol adequados para a queima, sem contar que podem conter aditivos nocivos para o sistema de alimentação da moto. Dessa forma, a ECU precisa enviar mais combustível para tentar obter o mesmo desempenho, o que não é ideal.

 

Falha na sonda lambda

 

A sonda lambda é responsável por analisar a mistura de combustível que a moto está utilizando. Isso faz com que o ECU calcule a quantidade exata de combustível a ser enviada para os bicos injetores.

 

Se este sensor falha, o sistema envia muito mais combustível que o necessário para a câmara de combustão, jogando o consumo lá em cima e até fazendo a moto soltar uma fumaça branca como resultado.

 

Falha no sensor EOT

 

Além de prejudicar a partida a frio, como vimos acima, uma falha nesse sensor também pode fazer a moto consumir mais combustível. Isso porque se ele travar numa leitura de temperatura muito baixa, vai sempre enviar à ECU a informação de que a moto está fria e precisa de mais combustível para realizar a combustão.

 

Manutenção preventiva e cuidados com a injeção eletrônica

 

A manutenção preventiva do sistema de injeção eletrônica do veículo é essencial. Pelo menos, a cada 30 mil quilômetros percorridos é fundamental realizar a limpeza dos bicos, correção da formação de carvão na câmara de combustão e fazer uso de combustível aditivado em alguns períodos para evitar problemas.

 

  • Evite ficar bombeando o acelerador;
  • Fique atento às informações do painel de bordo;
  • Evite andar com o tanque na reserva.

 

Fonte: CTN

 

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