A injeção eletrônica, assim como diversos componentes do carro, precisam de alguns cuidados simples, para garantir um bom funcionamento. Os dois principais sistemas de alimentação de combustível encontrados nos automóveis brasileiros são o carburador e a injeção eletrônica.
O que é a injeção eletrônica?
O sistema de injeção eletrônica foi criado para substituir os carburadores e melhorar o desempenho dos automóveis. Ele alimenta o combustível e evita a poluição nas cidades, o que acontece por conta do sistema que controla a mistura de ar e combustível do motor do veículo.
Como funciona a injeção eletrônica?
A injeção eletrônica fornece alimentação de combustível ao motor e também analisa continuamente as variações que interferem em seu funcionamento. Como por exemplo: temperatura do ar admitido, temperatura do motor, quantidade de combustível aspirado, etc.
A injeção eletrônica monitora tudo por meio de sensores que enviam para a U.C.E. (Unidade de Controle Eletrônico) sinais elétricos com as informações necessárias. A Unidade de Controle Eletrônico gerencia o funcionamento controlando atuadores recebendo informações dos sensores até que se atinja o ponto de ignição ideal.
O que é ECU?
Todo entusiasta sabe que ECU é a sigla para “Engine Control Unit“ e é o nome técnico para aquilo que convencionamos chamar de “módulo de injeção”. A ECU (Unidade de Controle do Motor) é o computador responsável por controlar os atuadores do motor, otimizando todo o processo de injeção e ignição.
Este computador recebe as informações de diversos sensores e com isso calcula a quantidade de combustível e tempo de ignição que o motor deve ter para otimizar todo o processo termodinâmico.
Este componente nada mais é que um microprocessador destinado para o controle do motor, mas muitos se confundem pelo nome.
ECU além de Engine Control Unit também pode significar Electronic Control Unit que corresponde às centrais de controles eletrônicos espalhados pelo veículo, esta matéria aborda a central de controle do motor.
Como a ECU trabalha?
O trabalho da ECU consiste em três etapas: coleta de dados, processamento e atuação.
A coleta de dados se dá na coleta dos sinais vindo dos sensores espalhados pelo motor, que variam de 0 a 5 V de tensão. A variação de tensão de cada um dos sensores é recebida pela ECU e a partir disso ela inicia o processamento.
O processamento avalia os sinais recebidos pelo sensor e calcula os sinais de saída, que são destinados aos atuadores. Após o processamento, os sinais (variação de tensão) são enviados pela ECU, controlando os atuadores do motor.
Fonte: Canal da Peça, Instacarro
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